BLOG EM CONSTRUÇÃO

Sejam bem vindos. Aguardem. Este blog está em construção. Em breve, mais informações sobre nosso Núcleo de Estudos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Definições das Áreas Temáticas

1)    Arqueologia e Pré-História

A proposta desta área temática é englobar os interesses nos diversos trabalhos e possibilidades de pesquisa no âmbito da arqueologia que estuda as formas e a diversidade das ocupações humanas em épocas Pré-históricas. Da mesma forma pretende desenvolver trabalhos que busquem compreender não somente as formas de ocupação humana no território brasileiro e norte-rio-grandense, mas também as discussões relativas ao ensino do conteúdo de pré-história, enquanto recorte temporal utilizado nos materiais didáticos aplicados nos níveis do ensino fundamental e médio.

2)    Arqueologia Histórica

A proposta desta área temática é divulgar e desenvolver pesquisas e discussões acerca de um recorte temporal aplicado no âmbito da arqueologia sul americana e brasileira. A chamada arqueologia histórica ou arqueologia das sociedades modernas pretende dar conta dos estudos acerca dos remanescentes materiais das várias sociedades impactadas pelo advento da colonização luso-espanhola na América do Sul. Tais remanescentes ou vestígios materiais permitem a arqueologia propor respostas relacionadas à diversidade cultural decorrente dos contatos interétnicos entre sociedades nativas, transpostas e colonizadoras, bem como a presença de outros agentes sociais no processo de formação histórica da sociedade brasileira.

3)    Etnoarqueologia e Etnografia

Esta área temática busca abranger os estudos arqueológicos que estão em relação e interação direta com os dados etnográficos disponíveis através das análises históricas e antropológicas. Também buscam dar amparo aos estudos que necessitam da conceituação utilizada pela arqueologia na sua interação com a antropologia no trabalho com dados empíricos relacionados a grupos étnicos, traços identitários e descrições etnográficas, todas estas ricas em informações comparativas ao trabalho da arqueologia com a cultura material do passado.


4)    Arqueologia Social e Arqueologia Pública.

Esta área temática tem se desenvolvido atualmente na América Latina e no Brasil e busca desenvolver a necessidade de se realizar questionamentos e discussões acerca dos processos sociais e identitários de natureza educacional, cultural, patrimonial e profissional. Esses processos todos se relacionam com a arqueologia, bem como interagem com as formas de difusão desses conhecimentos no meio social brasileiro. A aplicação do estudo da arqueologia atinge campos de atuação novos para os interessados nesta disciplina tais como: educação patrimonial; ensino da arqueologia; arqueologia e política acadêmica; arqueologia e história política do Brasil.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Áreas Temáticas

No semestre passado de 2011, discutimos propostas no Núcleo de Estudos Arqueologias Brasileiras (NEAB) para fortalecer nosso grupo enquanto Projeto de Extensão. O Grupo de Estudo tem como objetivos apresentar textos sobre técnicas, metodologias, temáticas  diferenciadas e etc, visto que na UFRN não temos graduação em Arqueologia. Essa metodologia que utilizamos é para termos uma interação maior que nas disciplinas (Arqueologia e Pré-história) e direcionar os participantes em trabalhos arqueológicos.
Diante das questões levantadas, durante os períodos dos encontros, percebemos que os participantes tinham interesses em áreas temáticas diversas que possibilitou a fazermos um quadro temático. Todos focados com temas de maior interesse, foi possível fazer estratégias de estudos que, além dos encontros quinzenais adotamos estudos individualizados com direcionamentos a sua disposição escolhida. Essa divisão fez com que o grupo se enriquecesse nas discussões que abrangia a todos e cada um apreende sobre as temáticas em geral.

Estratégia e divisão para o grupo de estudo.  Quadro temático com as seguintes áreas temáticas:

1)      Arqueologia Pré-histórica;
2)      Arqueologia Histórica;
3)      Etnoarqueologia e Etnografia;
4)      Arqueologia social/Pública.

Com essa perspectiva metodológica, enfrentamos daqui em diante novas inclusões de motivações. Uma das idéias é direcionar o grupo a eventos de porte local e até mesmo nacional. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Leituras do NEAB durante o ano de 2010

         Durante o ano de 2010, o grupo de Estudo Arqueologias Brasileiras (NEAB), realizou leituras bibliográficas referentes a trabalhos arqueológicos estudados entre as regiões Norte, Central e Nordeste. As diferentes pesquisas nos direcionaram as metodologias e técnicas de escavações de campo - tanto no aspecto da pré-história como histórica - tecnologia e procedimentos de dados obtidos a partir de autores que estudaram diversos sítios (gravuras, pinturas, enterramentos funerários, etc). As várias atividades revistas nas literaturas favoreceram aos ouvintes compararem as leituras já revistas em sala de aula nas disciplinas de Pré-história e Arqueologia. 
        A metodologia usada nos encontros apresentou aos ouvintes participantes diferentes meios de obtenção de resultados para entender e compreender como as populações que habitaram o Brasil, antes da ocupação colonial, se estabeleceram, progrediram em conhecimento em diferentes regiões, com culturas diversas e práticas culturais, deixando um legado em forma de cultura material nos artefatos fabricados, nas pinturas e gravuras como forma de linguagem própria de um povo. Neste contexto espacial de conhecimento antropológico, histórico e arqueológico, surge as motivações do grupo para fortalecer os compromissos como grupo de extensão, tornando-nos dentro da Universidade, Núcleo de Estudo

As bibliografia utilizadas no ano de 2010, foram:

NEVES, Eduardo Góes. “O Velho e o Novo na Arqueologia Amazônica”. Revista USP, nº 44, São Paulo. 1999-2000. P. 86-111.

OLIVEIRA, Jorge Eremites. Da Pré-História à História Indígena: (Re) Pensando a Arqueologia e os povos canoeiros do Pantanal. Revista Arqueologia, nº 16, 2003. São Paulo. P. 71-86.

PEREIRA, Edithe. As Representações Antropomorfas nas Gravuras rupestres de Prainha – pará, Brasil. Clio Série Arqueológica, nº 14, 1999. Recife, SAB. P. 39-66.

PEIXOTO. José Luis dos Santos. Arqueologia na Região dos Grandes Lagos do Pantanal. I Encontro de Arqueologia de Mato Grosso do Sul. Campo Grande. UFMS. 2009. p. 139-152.

SCHAAN,  Denise Pahl; VEIGA E SILVA, Wagner Fernando da. O Povo das Águas e sua Expansão Territorial: Uma Abordagem Regional de Sociedades Pré-coloniais na Ilha de Marajó. Revista de Arqueologia, nº 17. 2004. p. 13-32.

LOURDEAU,  Antoine. A Pertinência de uma Abordagem Tecnológica Para o Estudo do Povoamento Pré-hitórico do Planalto Central do Brasil. Habitus, v. 4, nº  2. 2006. p. 685-710.

MENDONÇA, Teresa C.; ETCHEVARNE, Carlos. Evidências Arqueológicas da Saúde Bucal em Dois Grupos Populacionais da Salvador Colonial. Revista Argentina de Antropologia Biológica 9 (2). 2007. p. 7-28.

COMERLATO, Fabiana. Estudo Metodológico em sítios de Gravuras Rupestres em Lajedo, Bahia. I Encontro Internacional da SAB. Florianóplolis/ SC. 2007.   

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Apresentações na XIX Semana de Humanidades - UFRN

GT coordenado pelos professores Roberto Airon e Márcia Vasques (Dep. de Histótia - UFRN) 

 
                              Jônatas Alves Ferreira e David Timothy Spink Junior 

                                    Samantha Maria de Azevedo SImpliano 


                                                 Dennys Willy José Elias Alves

                                                 Amanda da Cunha Conrado

     Com o apoio do coordenador e orientador Roberto Airon, foi possível, dentro da programação da Semana de Humanidades, cinco dos participantes do Núcleo de Estudos Arqueologias Brasileiras, apresentarem trabalhos e terem uma experiência diante dos ouvintes que foram prestigiar os temas conforme os resumos (ver o tópico abaixo). Foi louvável nossa primeira participação diante do trabalho que realizamos a um ano. Esperamos que outros participantes contribuam futuramente com outros trabalhos como forma de produção dentro do grupo de estudos. 

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Postado Por Cláudio rogério
discente voluntário

domingo, 5 de junho de 2011

XIX SEMANA DE HUMANIDADES - UFRN - 06 A 09/06 DE 2011

Completando, em 2011, sua 19ª edição, a SEMANA DE HUMANIDADES perpetua seu espaço como evento do CCHLA, por excelência, uma vez que é a única atividade que propõe e realiza efetivamente a reunião de todos os departamentos, cursos, programas de pós-graduação e grupos de pesquisa e extensão do nosso centro.
Essa manifestação ampla que a SEMANA DE HUMANIDADES permite é importante para assegurar a principal característica do CCHLA: um campo aberto à diversidade, ao debate e à livre expressão. Ancorados nesse princípio, nossos professores-pesquisadores propõem atividades diversas, associadas com as pesquisas que vêm sendo desenvolvido nos diversos setores das humanidades, abrindo, assim, um espaço fundamental como complemento às atividades de ensino: para muitos dos nossos graduandos, esta é a primeira oportunidade de contato com o debate acadêmico, a primeira vez em que se lançarão ao crivo de seus pares e o primeiro registro de sua contribuição para a construção coletiva que é a produção do conhecimento .
Valorizando cada vez mais esse evento, esforçamo-nos para oferecer uma programação de qualidade, aberta, como sempre, à atuação de toda a comunidade do CCHLA. Não há grandes modificações nos tipos de atividades propostas. Continuamos com as conferências e mesas-redondas de interesse geral e com as oficinas, os minicursos e os grupos de trabalho, de interesse específico. Toda proposta de atividade deve ser coordenada por um docente do CCHLA, mas nossas portas estão abertas a toda a comunidade, de 6 a 9 de junho de 2011, para a exposição dos projetos e dos resultados do trabalho realizado no campo das humanidades em nosso centro e para que se conheça a nossa contribuição ao constante crescimento da UFRN e do Rio Grande do Norte.

 O GT 1, coordenado pelos Professores arqueólogos Roberto Airon Silva (Núcleo de Estudos Arqueologias Brasileiras) e Márcia Severina Vasques, ambos do Departamento de História da UFRN, tem como tema para apresentações de trabalhos: Pensar e construir a arqueologia (na) da diversidade: para além das regras disciplinares. Entre os participantes do Núcleo de Estudos (NEAB), três apresentam trabalhos sob a orientação de Roberto Airon. Nessa pesrpectiva de crescimento do Grupo, temos o dever de mostrar que estamos empenhados em trazer para os participantes/ouvintes, nossa satisfação através do nosso interesse para com a arqueologia, ao departamento em geral e ao público do RN. As apresentações acontecem no Auditório A do dia 07/06 das 14:00 ás 17:30 hs.

Grupo de Trabalhos Escolhidos:

1) Trabalho de Número 15 : Apresentação inicial das informações a cerca dos espaços fortificados do período holandês no Nordeste do Brasil.
 Proponente(s): Jônatas Alves Ferreira e David Timothy Spink Junior
Orientador: Roberto Airon
Resumo Programático: Este trabalho é uma apresentação de uma pesquisa inicial a respeito do período holandês, dando ênfase ao contexto arqueológico dos espaços fortificados construídos ou apropriados no Nordeste brasileiro, especialmente no Rio Grande do Norte, durante este período. Os objetivos desta pesquisa são, em primeiro lugar compreender, baseado na visão teórica da arqueologia histórica, o contexto dos espaços fortificados utilizados pelos holandeses durante seu período de permanência no Brasil. E em segundo lugar aprofundar a temática com uma verificação de campo desses espaços. Nossa metodologia de trabalho fundamenta-se no campo da arqueologia histórica, com leituras específicas de autores que tratam do período holandês no Nordeste e em especial no Rio Grande do Norte e uma análise da iconografia e cartografia da época. Além do aprofundamento do conhecimento a respeito do período holandês no Brasil e da própria arqueologia, já obtivemos alguns resultados nesta pesquisa como a evidenciação documental de possíveis sítios arqueológicos do período em questão no nosso estado.
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2) Título do Trabalho nº: 156: Um estudo das metodologias de recuperação de enterramentos em sítios pré-históricos.
Proponente: Samantha Maria de Azevedo SImpliano
Orientador: Roberto Airon SIlva
Resumo Programático: Este trabalho procurou fazer um estudo das práticas mortuárias na pré-história através da arqueologia. Buscou-se inicialmente analisar em dados bibliográficos as etapas e métodos utilizados na recuperação e análise de material funerário, quando presente, e mostrar a recorrência de diferenciação na metodologia em cada caso apresentado. Esta análise se deu pela leitura de trabalhos já publicados acerca de escavações no nordeste do Brasil, em que apresentava-se: a observação das causas da morte; a presença de alterações pós-morte, e a utilização de exames laboratoriais para esta determinação a partir da fossilização dos ossos. Enquanto resultado observamos que a metodologia utilizada difere a partir do contexto que se apresenta em cada sítio e a observação das peculiaridades deste contexto, para então adequa-lá ao mesmo.
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3) Título do Trabalho nº: 182: “Analise da cultural material dos nativos descrita na obra de Gaspar Barlaeus no período de ocupação holandesa no nordeste Brasileiro”.
Proponente: Dennys Willy José Elias Alves
Orientador: Roberto Airon da Silva
Resumo Programático: O Holandês Gaspar Barlaeus veio ao brasil ao Brasil, especificamente no nordeste brasileiro , no período da ocupação holandesa , tinha como objetivo registrar os oito anos da administração do governador João Mauricio de Nassau no Brasil holandês (1637-1644). Barlaeus estabeleceu-se na capitania de Pernambuco onde ficava a sede do governo holandês, ele fez varias expedições no interior e litoral do nordeste como rio grande, alagoas e ceara. Em cada região descreveu a cultura material dos brasileiros que eram os nativos. O objetivo desse trabalho é analisar e comparar e identificar a cultural material desses nativos e através disso compreender melhor os costumes dessas sociedades, descrito nos relatos de Barlaeus sua obra “historia dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil”. a metodologia utilizada é a que o professor da diciplina de arqueologia passo na sala de aula , analisar as descrições que cronistas da epoca colonial fizeram da cultura material dos indigênas.
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4) Título do Trabalho nº: 929: Para além das telas de cinema, de um caçador de tesouros ao profissional da arqueologia.
Proponente: Amanda da Cunha Conrado
Orientador: Profº Dr. Roberto Airon Silva
Resumo Programático: Nas telas do cinema, convencionou-se encontrar o arqueólogo em diversas e as mais aventureiras situações. Tal imagem foi possível através da série de filmes do intrépido Indiana Jones, personagem que percorria as mais inóspitas e perigosas regiões do mundo em busca de tesouros, fazendo dele um herói para jovens e adultos, suscitando neles um desejo por uma vida cheia de novidades. Dessa forma, iniciando nos anos 90 e mais recentemente, Indiana Jones foi incorporado ao censo comum enquanto o protótipo do arqueólogo, dando-lhe um caráter mais romântico que científico. Neste sentido, a comunicação pretende possibilitar olhares múltiplos sobre o profissional da arqueologia, a fim de que o público em geral conceba o arqueólogo enquanto um cientista, em seu trabalho árduo, sério e distante das telas de cinema, cujos atributos estão para além dos sítios, mas são personagens essenciais para a produção de interpretações a respeito de dados materiais sobre um passado muitas vezes tão distante de nós. Palavras-chaves: Arqueologia; cinema; ciência. 
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5) Título do Trabalho nº: 25: O Papiro de Ani: uma análise iconográfica através dos recursos do projeto MAAT
Proponente: Keidy Narelly Costa Matias
Orientador: Dra. Marcia Severina Vasques
Resumo Programático: Sabemos que os recursos para se trabalhar com História Antiga no Brasil são escassos. Pensando em alargar esse contato com as fontes, mesmo que de maneira virtual, foi criado, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o “Núcleo de Estudo de História Antiga – MAAT”. O projeto visa oferecer dados científicos que possibilitem o acesso virtual às fontes materiais presentes em museus dispostos pelo mundo e, ainda, o contato com textos e referências que alarguem a compreensão acerca da Antiguidade. Através do sítio do projeto MAAT na internet, proponho a análise de uma iconografia presente no “Livro dos Mortos”, retirada do papiro de Ani, que se encontra atualmente no Museu Britânico. A cena se refere à pesagem do coração do morto tendo como contrapeso a pluma da deusa Maat. Dessa forma, o que se pretende é exemplificar como o sítio pode ser útil ao trabalho do historiador de Antiga, à medida que contribui para a disseminação de fontes e de recursos para se trabalhá-las.
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6) Título do Trabalho nº: 830: Representações de Identidade Espacial na Vila Deir el-Medina: O caso do Papiro Erótico de Turim
Proponente: Josiane Gomes da Silva
 Orientador: Marcia Vasques
Resumo Programático: A proposta do presente trabalho terá como tema principal a importância do Papiro Erótico de Turim, como uma das fontes arqueológicas significativo e primordial na construção da identidade do Egito na antiguidade e principalmente na representação da Identidade espacial da Vila De Deir el-Medina. Cabendo ao bom entendimento deste tema a analises das imagens constituintes do Papiro erótico egípcios de Turim, o qual será a principal fonte utilizada nesta pesquisa atrelada e comparada com outras demais fontes de cunho arqueológico. Neste trabalho estudaremos ainda para um melhor entendimento do assunto, alem da questão do espaço sagrado e do espaço profano, A pesquisa abordara através de um único papiro (micro) outras temáticas da cultura egípcia (macro): tais como a religião, história da beleza, das festas e banquetes, história da sexualidade, de gênero entre outros aspectos da vida cotidiana do Egito antigo, visto através do espaço cotidiano De Deir el-Medina, sendo assim, partiremos da compreensão de uma unidade para o todo.
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7) Título do Trabalho nº: 892: Dois mundos, duas culturas que se cruzam: as nuances do imperador  Trajano no Egito e Roma Antiga.
Proponente(s): Arthur Rodrigues Fabrício e Liliane Tereza Pessoa Cunha
Orientador: Marcia Severina Vasques
 Resumo Programático:  O Egito como província do Império Romano possuía importância vital no abastecimento de grãos e luxuosos produtos orientais através do Mediterrâneo que unia a cidade de Alexandria a Roma. No entanto, a despeito da influência do aparelho romano no território egípcio, podemos perceber a continuidade das estruturas ideológicas milenares nesse território, como o culto aos deuses, os ritos de mumificação e a própria ideia referente ao “conceito de reinado”, que diz respeito às funções do faraó. Pode-se encontrar em templos como o de Esna e o de Dendera, representações do Imperador Trajano cumprindo funções básicas relativas à manutenção da ordem (Maat), bem como realizando oferendas ou dançando para os deuses. Dessa forma, propomos uma análise dessas iconografias presentes nos templos, confrontando-as com a maneira tradicional romana de como Trajano é comumente representado. Palavras-chaves: Trajano; Representações iconográficas; Egito; Roma Antiga.
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Postado por Cláudio rogério dos Santos
graduando em Ciências Sociais
Discente e aluno voluntário do Núcleo de Estudos em Arqueologia Brasileira
Bolsista do Depto. de Antropologia
UFRN
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 Referências:
Foto: site: http://www.cchla.ufrn.br/shXIX/ ás 10:00 hs. Dia 05/06/2011.
Gts: Email: airon@ufrnet.br . Dia 03/06/2011.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O início do Núcleo de Estudo.


     Em 2009, Cláudio Rogério (graduando em Ciências Sociais) e Daniela Araújo (graduando em história), estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), se conheceram. Ambos com interesse em arqueologia tiveram a ideia de fundar um grupo de estudo nesta área. Sentindo a necessidade e a carência de ter na Instituição estudos mais aprofundados, mesmo existindo a disciplina "Arqueologia" e Pré-históra" uma vez a cada ano, resolveram procurar ajuda de uma professora. Márcia Vasques tinha aplicado a disciplina de Arqueologia em 2009 na turma de Daniela. Infelizmente ela não pode atender o convite alegando motivos pessoais. Mas não desanimaram.
      Ambos decidiram procurar Roberto Airon, Doutorado em Arqueologia Histórica, na época ainda não tinha defendido sua tese. Mesmo sabendo das dificuldades que poderia enfrentar, aceitou com boa vontade e disposição para a fundação do primeiro Grupo de Estudo em Arqueologia da UFRN que se transformou em um Núcleo de Extensão. Em Março de 2010, aconteceu o primeiro encontro. A idéia do nome “Grupo de Estudos Arqueologias Brasileiras” partiu da opinião de Roberto Airon sendo unânime a aceitação. Os encontros aconteciam uma vez por semana, em salas diferentes. Não tinham ainda um espaço definido para discutirem os textos apresentados por Roberto. Isso não era motivo de preocupação, mas estavam conscientes que já tinham dado um grande passo para o futuro da Arqueologia tanto para a Instituição como para o crescimento dos participantes e dos outros que viriam. Os temas apresentados a cada encontro semanal eram voltados para trabalhos realizados no Brasil começando pela região Norte, em especial na Amazônia, e durante os meses outros textos regionais eram apresentados. As discussões também estavam voltadas para o futuro do grupo de estudo. Sabiam que teria que crescer em número de participantes. Mas antes que isto acontecesse, teriam que decidir como tudo iria caminhar nos próximos anos.
     Ainda em 2010, no início do período letivo, Roberto Airon ministrou a disciplina “Pré história” para os novos alunos do curso de História. Antes do fim do semestre, foi anunciado sobre o Grupo de Estudo. Alguns interessados, a partir daí, se vincularam aos propósitos do Núcleo de Estudo, Arqueologias Brasileiras.